Ainda há tempo para reagir
O tema que
está sendo abordado pelo nosso grupo de trabalho, ”Moradia e Dignidade”, é
tratado em todos os meios de comunicação e a todo o momento . Várias soluções
são apresentadas para diminuir a desigualdade entre os tipos de moradia
no Brasil. Mas estas soluções ainda levarão muito tempo
para serem implantadas.
Lendo alguns
artigos, percebo que “Esse não é um problema que se resolve rápido. Não é
apenas falta de dinheiro, demanda político público”, já citado por Wanderley Gomes,
tesoureiro da Facesp . Concordo e apoio as citações do Sr Wanderley. Pois
o que vemos nestes últimos anos, um crescimento vertiginoso da construção
civil, aliado a uma ampliação do credito imobiliário e uma grande oferta de
imóveis.
A má
distribuição de renda e a falta de aplicação de políticas mais adequadas
dificultam o processo. Talvez uma das saídas para minimizar o problema de
habitação e da dignidade da população, seja o da Dra. Patrícia Cardoso, que
para ela este problema poderá ser solucionado com a participação direta da
sociedade na gestão governamental. “Tanto na gestão de recursos quanto na
formulação de políticas para a habitação.”
Referência:
Espaço Cidadania- Universidade Metodista de São
Paulo - www.metodista.br. Acesso em: 09/04/2012 escrito
por Márcia Correia.
Dignidade Humana e Moradia
A palavra
Dignidade é derivada do latim dignitas,
que significa virtude, honra, consideração, serve como base ao respeito em que
a pessoa é considerada. E que tal qualidade é inerente ao homem ,no sentido de
que todo ser humano é dotado da mesma dignidade. E independente de
circunstância em que está inserido, este conceito encontra-se em constante processo
de construção. Aquilo que era considerado como dignidade do homem no século
XVll e XVll como liberdade física hoje e relevado também a
liberdade intelectual.
Com relação
à moradia ter um lugar no mundo passa a ter uma fundamental importância na vida
de cada pessoa, e na manutenção de sua dignidade. Pois é na privacidade deste
lugar que a pessoa se revela como ser humano. É onde repousa, onde tem mantem a
sua família protegida, e em paramentos atuais estes locais deverão
servidos de energia, esgoto e água tratada, ruas pavimentadas, meios de
comunicação, segurança e transporte.
Para o
pensamento jusnaturalista, a dignidade da pessoa humana, assim como a idéia do
direito natural em si, fundamenta na igualdade de todos os homens e é sempre
titular de direitos que devem ser reconhecidos e respeitados tanto pelos
outros homens quanto pelo próprio Estado.
Conceituar a
dignidade humana é uma tarefa árdua, mas a base é a de que a dignidade é
inerente ao ser humano, e se faz presente no mesmo, quando o homem encontra-se
em equilíbrio ,satisfeito, com suas necessidades supridas. Ao passo que a
falta da dignidade se faz presente toda vez que se afasta o homem de sua
condição humana. Situação que raramente acontece por vontade própria, mas sim,
pela imposição de um poder, seja ele de ordem, econômica, politico, cultural, e
que arbitrariamente força o homem a sobreviver despido de humanidade.
Referência:
http://www.anoreg.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5362:imported_5352&catid=3:jurisprudencia&Itemid=22
acesso 12 /04/2011
Infraestrutura básica e Habitação de
qualidade
Um conceito
de Moradia digna vem atrelado a uma infraestrutura básica, como fornecimento de
água tratada, sistema de tratamento de esgoto, sistema de coleta de lixo, fornecimento
de energia elétrica, telefonia, transporte e proximidade de um pólo comercial.
Itens que compõem paramentos para a definição de terras urbanizadas . E
que de acordo com IBGE, em 2000, eram aproximadamente 42 milhões de moradias
carente destes serviços.
Para Raquel
Rolinik, que foi responsável pela secretaria de programas Urbanos, relatou em
2011, que para o fornecimento de terras urbanizadas, “é necessário subsídio e
financiamento, porque o custo de moradia é alto e a renda das pessoas é baixa”
e transfere parte desta reponsabilidade para a sociedade, impõe a busca deste
direito, garantindo assim a moradia adequada a todos.
Patrícia
Cardoso, advogada do Núcleo de Direito das Cidades do Instituto Pólis (ONG
voltada a estudos de políticas públicas para a cidadania) diz que quem tem
habitação de qualidade são os que “pagam por esse direito”. E complementa:
“Quem não tem acesso à renda e uma moradia digna passa a ser marginalizado na
cidade.”
O número de
brasileiros, que ainda vivem sem uma moradia ou que moram em condições
precárias, ainda é muito grande, pois neste contexto, o acesso à renda é o
principal causador das desigualdades das moradias no Brasil. A distribuição de
renda é um tema importante, para ser tratado, pelos governos.
Referência:
Espaço Cidadania- Universidade Metodista de São
Paulo - www.metodista.br escrito por Márcia Correia. Acesso em:
09/04/2012
Dez motivos para se indignar com a
Corrupção
Este foi o
título da capa da revista VEJA, de 26 de outubro de 2011, a máscara branca com
bigodes e cavanhaque negros, tornou-se símbolo dos manifestantes que ocupam as
praças das principais cidades do mundo contra a crise econômica e aqui no
Brasil, de manifestantes em Brasília, contra a os políticos corruptos.
Com os 85
bilhões de reais, roubados pelos corrutos brasileiros no ano de 2010 seria
possível, entre uma lista de 10 importantes itens a ERRADICAÇÃO DA MIISÉRIA e a
CONSTRUIR 1,5 MILHÕES DE CASAS POPULARES suprindo assim 30% do déficit
habitacional brasileiro.
O pior é que
estes mesmos políticos falam, que o Governo brasileiro não tem recursos
suficientes nem para construir casas nem para solucionar todos os problemas da
falta de infraestrutura. No ano de 2010foram investidos apenas R$ 10
bilhões em financiamentos e subsídios para moradia.
Em meio aos
problemas da habitação brasileira, o País ainda vive uma contradição: faltam
ser construídas 7 milhões de moradias (déficit habitacional) para que todos os
brasileiros tenham onde morar, enquanto 5 milhões de casas estão vazias. A
deficiência nesse setor proporciona o surgimento de organizações como o MTST
(Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto), que fazem ocupações nos espaços
considerados “abandonados”.
Os
brasileiros estão sedo expostos, quase todos os dias pela imprensa a vergonhosa
prática de corrupção em todos os níveis de governo. E grassa a essas denúncias,
um surto de indignação em pessoas honestas, impulsiona amais apurações pela
Controladoria Geral da União, que tem executado verificações em contratos
irregulares da União, estados, municípios e ONGs. Os brasileiros começam a
acordar para essa realidade e a reagir a ela nas ruas. O episódio mais
emblemático foi a coleta de 1,6 milhões de assinatura que deu a origem a Lei da
Ficha Limpa.
Referências:
Lopes Paula ; Nistal Tarima Veja, Editora ABRIL,
edição 2240,anoo44-n43,26 de out de 2011
Espaço Cidadania- Universidade Metodista de São
Paulo - www.metodista.br escrito por
Márcia Correia. Acesso em: 09/04/2012
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